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Como estruturar e por onde começar as melhorias no planejamento cadeia?

A resposta pode influenciar de forma decisiva as iniciativas em sua empresa e como a alta direção receberá e definirá aquelas que serão provisionadas no orçamento.

Para capturar e organizar as iniciativas precisamos de bons direcionadores e uma abordagem que facilite organizar, priorizar e planejar no tempo.

A evolução consistente do seu planejamento da cadeia de abastecimento depende de uma sequência orientada a processos e cadência de iniciativas. Portanto, quando da escolha de quais processos são prioritários não basta apenas avaliar os benefícios que podem ser capturados, mas a efetividade da implementação da mudança. Se processos anteriores (que alimentam o processo alvo de melhoria) estão deficitários podemos concluir que geram risco para os resultados esperados.

Cabe uma análise estruturada, que suporte e pavimente este caminho, uma jornada evolutiva e consistente no planejamento do supply chain em sua empresa.

Em nossa abordagem Indicamos uma avaliação orientada pela estratégia corporativa (drivers), por processos e temas chaves, a identificação de gaps e pontos de dores, direcionando insights e a co-criação deste plano de transformação gradual.  

Através da colaboração das partes envolvidas na cadeia de suprimentos identifica-se as iniciativas, priorizando e planejando-as no tempo de acordo com a capacidade e urgência de sua adoção. Desta forma habilita-se um bem balanceado plano sustentado por ações organizacionais e tecnológicas, como soluções digitais, ajustadas a realidade e estratégia corporativa.

A análise de maturidade da cadeia de suprimentos pode ser um importante componente desta análise e tem por intuito entender o atual estágio e facilitar a identificação de oportunidades ou dores.

As 5 fases de Maturidade:

  • S1 – Fragmentado: baixa conexão e sincronização. Cadeia reativa com falta de coordenação no fluxo de informações;
  • S2 – Controlado: conexão e sincronização existentes, mas há lacunas relevantes, retrabalho e excessivo controle como contramedida;
  • S3 – Integrado: conexão e sincronização existentes, cadeia orientada a processos e resultados.
  • S4 – Estendido: cadeia(s) multi-organizacional(is),  plenamente integradas e provendo vantagem competitiva para seus integrantes.

O modelo de maturidade fornece elementos para a fase de descoberta (discover) e por conseguinte insumos para identificação de oportunidades e iniciativas durante as fases de Ideate (Initiatives) e Plan (Roadmap).

O modelo é aplicado através de entrevistas e enquetes utilizando 6 dimensões para capturar e avaliar a maturidade. A razão para esta categorização é uma visão mais completa, facilitando desdobrar ações, iniciativas para a evolução do planejamento de sua cadeia de abastecimento.

Uma boa prática é consultar boas fontes de referência, como ASCM e Gartner para inspirar as análises e vislumbrar o futuro.

Ao estruturar um plano de iniciativas criamos um caminho mais seguro, mas não menos inovador e efetivo. Como citado no artigo Para que Serve a Estratégia, é importante termos uma boa bússola para tomada de decisões, ela deve ser utilizada para não divergirmos da melhor rota para o destino, proteger o rei do negócio, o resultado que dele se espera.

## Referências para consulta ##

ASCM – Digital Capabilities Model: https://dcm.ascm.org/
Gartner – 27 Key Supply Chain Planning Activities: https://www.gartner.com/en/supply-chain/trends/supply-chain-planning-activities?utm_medium=social&utm_source=linkedin&utm_campaign=SM_GB_YOY_GTR_SOC_SF1_SM-RM-SC-RPT&utm_content=&sf265918793=1

SCM-Design – Benchmarking Collection

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